3 Poemas de Luis Claudio Loureiro Valente (meu primeiro namorado - uma homenagem póstuma):
Voltar
Voltar depressa
Voltar pra quê?
Se nunca fui
Voltar um dia
Voltar pra sempre
Mas não há sempre
Quando há você
A volta igual
Amor igual
Amor sem o qual
Voltar é ir
Voltar depressa
Voltar correndo
Ficar morrendo
Para voltar
Mas se voltar
É mais que ir
Só vou voltar
Se você vir
Tudo
Tudo acaba
Tudo passa
Você passa
Tudo volta
Tudo meu
Tudo seu
Tudo aquilo
Vira nada
Tudo nosso
Fica meu
Tudo simples
Tudo fácil
Tudo em névoa
Tudo louco
Tudo esqueço
Mas se esqueço
Tudo lembro
Tudo fica
Tudo grita
Tudo lembra
Um tudo que passou
Um tudo que volta
Para um tudo relembrar
Para um tudo recomeçar
E então tudo que
acabou com tudo
Vai passar
E o tudo que é tudo
Como tudo vai ficar
Fim
Fim de um tudo
Resta um nada
Fim de um dia
Outro vem
Fim de amor
Fim de paz
Fim enfim
Fim de mim,
Fim de que?
Fim por quê?
Fim sem fim
Só no fim.
O tempo é o nosso mais precioso bem e não temos como armazená-lo a não ser em nossas lembranças. Aproveite intensamente todos os momentos de sua vida, tristes ou alegres, pois cada instante é único e jamais voltará.
sábado, 1 de agosto de 2009
Poetas que conheci e Poemas que recebi (Parte 1)
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