domingo, 26 de março de 2017

O dia em que tudo mudou

Sempre me senti muito grata por tudo que tenho e pelas dificuldades que tive e que com a ajuda divina superei. Continuo grata, mas sinto que algo mudou. Não sei precisar o quê, mas me sinto solta no espaço sem a conexão com o divino que sempre senti. Então, assisti ao filme A Paixão de Cristo para poder mensurar a real grandeza do que me aflige, que em um contexto maior, são ridículas as minhas apreensões. Quando Jesus na cruz fala: - Pai, por que me abandonastes?, me deu até um frio na espinha. Por que Jesus se sentiu abandonado, mesmo que por ínfimo instante?

Depois, logo antes de morrer, ele disse: - A Ti entrego o meu espírito.
Nós, que somos nada, então, o que de nós será?

Mas nas escrituras apenas mencionaram, como era costume da época, o início do Salmo. Depois ele fala da recompensa ao justo que sofreu tirania.

sábado, 4 de março de 2017

A dor de cada um

A dor de cada um é a dor de cada um. Tem a ver com o que cada um pode suportar, não com a razão que a causa. Não há como se prever a repercussão no indivíduo pelas causas que as criaram.
A minha dor fala da minha capacidade de lidar com ela não com a razão que a causou. Sei que muitos tem razões maiores que as minhas para as dores que sinto.
A minha dor é a minha dor e a sua dor é a sua dor. Não há como compará-las. Só posso desejar que você e eu sejamos fortes o suficiente para sobreviver a elas.