domingo, 26 de dezembro de 2021

Soneto com pretenção a ser meu

Que a morte, o início de tudo,
me assegure o plácido repouso
Pois pouco espero do amor telúrico
Melhor contar com sonho venturoso

Nada mais me prende nesta terra insana
Que compromissos outrora assumidos.
Almas que me foram concebidas
Para que garantisse o seu conforto. 

A vida aqui, tem-se transformado em estorvo,
Meu coração almeja outras terras, sonha
Com algo mais, sonha em alvoroço.

Diga-me Morte, porque não me vens buscar
Se de ti preciso e a ti isto rogo
e de tanto rogar, vivo a me matar.

O quê eu queria

Queria um amor saudoso
Alguém do passado distante
Que tivesse resistido 

Queria este amor sofrido
Que pudesse visitar
Em meus pensamentos, sentimentos?
E que nada poderia apagar. 

Queria este amor da juventude
Que um dia me definiu
E me fez pensar que morreria
Se me deixasse por fim.

Mas não há ninguém 
Em minha memória
Não há um momento em minha vida
Que chamaria de glória 

Tudo consumiu o Tempo
Não me lembro o quê é amar
Gravito na vida ao léu 
Sem saber onde chegar.

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Eu tenho....

Uma vontade muito grande de morrer. Não, não é verdade. A vontade é de não existir. Não viver as exisgências incabíveis. As verdades inventadas pelo subconsciente de alguém. A não admissão, pelos contemporâneos, dos atos bons e altruístas que executamos. É tudo muito triste. Que caia a cortina. Choraremos nos nossos camarins.

domingo, 22 de agosto de 2021

A gente sabe

A gente sabe que já morreu, quando não consegue mais se apaixonar. Mas se houver resquícios de tesão, dá ainda para se alistar como Zumbi.

sábado, 27 de março de 2021

John Denver's music and some thoughts

"So kiss me, and smile for me,
Tell me that you wíll wait for me.
Hold me like you'll never let me go.".
Such a foolish wish, although very romantic.
But life is hard and crushes down all the silly dreams.