sábado, 22 de abril de 2017

Vida

Vida foste para mim um parque de diversões. Fui agraciada com muita sorte. Tirei o ursinho lindo e cobiçado no tiro-ao-alvo. Fui a sensação da feira. Mas no fim da festa, entrei no Trem Fantasma e de lá, desde então, nunca mais saí. Há um esqueleto e um susto a cada curva da minha existência.

Presunção

Dizem que escrevo coisas lindas, mas tristíssimas. Escrevo o que me vai na alma no preciso instante. Talvez, só sinta a necessidade de escrever se estou triste, não sei. Sei que aqui sou verdadeira e o que sinto, procuro transformar em palavras da forma mais precisa que consigo. Escolho os vocábulos com precisão de ourives ou relojoeiros. Quero o texto lapidado com esmero, para que os que o leiam sintam, bem além das palavras, o centro da minha emoção.

Ando assim....

Meio louca e totalmente lúcida.

Sonhos...

Tive um pensamento que queria registrar, mas me fugiu da mente. Era algo significativo, mas foi-se embora, como tantas coisas importantes se perdem ao longo de nossa vida. Cabe-nos decidir se vamos sentar e esperar que a ideia volte ou continuamos, na longa estrada da vida, com o vácuo que este pensamento/sentimento deixou.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Quebrei...

Quebrei a linda nova taça de cristal e o delicioso vinho escorreu pelo chão. Todos lamentaram, como eu, tão preciosa perda. Quebrei meu coração e meu sangue escorreu metaforicamente pelo chão e ninguém notou. Os cacos da taça, retirei-os todos para que ninguém se machucasse. Os cacos do meu coração ficaram perdidos no chão e, ao pisar na realidade, feriram meus pés me impedindo de seguir em frente. Encontro-me ajoelhada junto aos cacos do meu coração, talvez para sempre.