Esta é a minha realidade. Estou buscando a cura de várias maneiras, através de exercícios, que, dizem, aumenta as endorfinas, através de psiquiatria que me prescreve coisas para reduzir a ansiedade, através de psicólogo, para me ajudar a entender meus sentimentos e trabalhar positivamente com eles.
Hoje, me ocorreu a expressão "vazio existencial", muito usada nas décadas de 70 e 80. E ao perceber que sofro disso, percebi também que tudo o que tenho procurado para curá-lo é em vão. Não há palavras, discursos, remédios que o curem. Porque o vazio existencial vem de um entendimento mais amplo de nossa vida e como estamos encaixados no mundo. É a percepção real de nossas capacidades e aprendizado e perdas, que só podem ser mudados, com mudanças reais em nosso íntimo e maneira de pensar. Mas, se o que pensamos e acreditamos, vêm diretamente de nossa vivência e aprendizado, como mudar isto? Como preencher o "vazio existencial" fruto da desilusão e perdas emocionais provenientes de tudo que vimos e vivemos?
O tempo é o nosso mais precioso bem e não temos como armazená-lo a não ser em nossas lembranças. Aproveite intensamente todos os momentos de sua vida, tristes ou alegres, pois cada instante é único e jamais voltará.
quinta-feira, 19 de abril de 2018
Vazio existencial
Não é...
Sei que não é tristeza, pois não consigo chorar.
Sei que não é depressão, pois consigo me alegrar.
Sei que não são remorssos, porque não os trago no coração.
Sei que não é doença, do corpo não;
Talvez doença da alma cansada, que
Perdeu o jeito de sonhar e cair e levantar para um sonho ainda mais grandioso criar.
terça-feira, 17 de abril de 2018
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018
Está tudo bem
Está tudo bem, bebendo um delicioso vinho chileno, assemblagem, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Camenère. Vendo um filme interessante. Fantasia pronta para logo mais. Tão feliz, que poderia morrer neste momento.
Deus me permita morrer num momento muito feliz como este, após minhas filhas estarem totalmente estabelecidas.
quinta-feira, 11 de janeiro de 2018
sábado, 6 de janeiro de 2018
Se...
Se eu soubesse que morreria amanhã, o que eu faria?
Nada heróico, mas trataria de passar aos meus descendentes todas as senhas de acesso a bancos e redes sociais. Nada mais triste que uma página de Facebook boiando num mar de anonimato, sobrevivendo a nós, sem que ninguém possa fazer nada.
Eu não sei se vou morrer amanhã, mas o que posso fazer hoje é deixar tudo registrado para que os que me sucendam possam apagar, editar ou fazer de meus registros o que bem entenderem. Já estarei de volta à energia universal, mãe ou pai, de todas as reações que criam as coisas vivas ou minerais.