quinta-feira, 15 de abril de 2010

Será?

Eu amei tanto mentalmente. Tantos sentimentos, ao longo da vida, lendo poemas e livros, vendo filmes e vida, que agora me encontro gasta de emoções. "O poeta é um fingidor/ Finge tão completamente/ Que chega a fingir que é dor/ A dor que deveras sente." Falam-me de amor e eu ouço incrédula estas balelas sentimentais. Estou gelada por dentro embora me sobre calor humano, compaixão pelo próximo. Mas amor? Não, neste eu não acredito. Amor é igual a amor-próprio. Vaidade incontida. Maldade! Arre, me deixem em paz!

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